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By Sylvio Fernando Mattos Xavier da Silva
ENCANTOS E DESENCANTOS DE UMA PAIXÃO
Como sermos apenas amigos?
Se em sendo assim,
Não encontraria mais abrigo
A um palmo do teu umbigo…
Como suprir a falta do teu pai?
Se em sendo assim,
Correria o risco ao dar-te colo,
De cometer incesto…
Poderia ser tudo: amigo, pai e muito mais…
Se em sendo assim,
Jamais deixaria apagar a fulminante chama,
Paixão arrebatadora que flama
E clama por ti.
Tailleur a adornar,
Teu corpo escultural.
Prenúncio de uma noite,
Romântica e carnal…
Voraz, rasgo…
Tua meia-calça rendada,
Introduzo meu falo latejante.
Ofegante guias calada,
A rota da tua fenda pulsante…
E num input e output crescente,
Jorro meu leite quente,
Dentro de ti.
Dois indecentes,
Loucuras conscientes.
Sinto-me ávido e atrevido.
Desde o dia que te conheci…
Dou-te meu corpo sem temor,
Ora presa e predador,
Arrebata- me,
MATA-ME DE AMOR!
Farejas meu feromônio
Olfatação…
Gostas dos meus sabores
Gustação…
Tocas o sino pequenino
Masturbação…
“Falas” com meu falo
Felação…
Desfrutas do meu corpo
Fruição…
Olhas com a alma
Contemplação…
SOLSTÍCIO OU RENASCIMENTO DO AMOR
Conheço-te mais…
A cada movimento do teu corpo,
Em sentido horário e anti-horário
Percebo tua face e anti-face, noites e dias.
No solstício de verão,
Sinto o frescor da tua pele.
No solstício de inverno,
Degusto tuas frutas maduras.
Tenho-te em todas as estações,
Vestida e de alma nua,
E no strip-tease de teu corpo e alma
Meu desejo crescente,
Líquidos ardentes, um brinde ao tesão
Temos brindado momentos de amor e excitação.
De várias maneiras,
Entre vinhos e champagne.
Líquidos se misturam para nosso deleite…
A cada leito improvisado somos tomados,
Por sensações indescritíveis.
Energia erotizada no ar,
Falo e não falo se encaixam…
Sem pressa de findar, tornamo-nos uno.
Entre sussurros e gemidos, frases obscenas a nos estimular,
Dois vulcões em erupção,
Extravasação de fluídos brindam nosso gozo…
Ficam entre nós, lençóis em desalinho.
E desejo ardente, de que nunca sejam extintos (vulcões).
Um brinde a volúpia do nosso amor,
Celebremos a vida…
Hoje te quero, amor…
Com tua calcinha mais indecente…
Para no momento propício, arrancá-la com os dentes..
Penetrar paulatinamente pelos teus orifícios,
Saciar tua flamejante gruta úmida…
Até o meu falo desfalecer…
Ser teu homem das cavernas.
Saboreamos múltiplas culinárias tradicionais.
No amor também somos gourmets,
Gourmets do amor…
Degusto teu corpo,
Provo e comprovo teus temperos naturais,
Partes carnosas e suculentas.
Delícia que excita e satisfaz…
Nas bocas, línguas entrelaçadas,
Sincronismos, esgrimas a duelar.
Trocas de ptialina…
Momentos de bel-prazer,
Concomitantemente…
Membro viril,
Rígido a desvelar,
Tua gruta do amor.
Sinto o prenúncio…
Coração e glande a latejar.
Líquido cremoso a ejacular.
Línguas dançarinas, a dardejar…
Teu cheiro inebriante
Lábios (pequenos e grandes)
de carmim orvalhados,
Sorvo-te num instante
Num ritmo ofegante…
Membro intumescido
Desejo aflora,
“Vara” pela noite à dentro
“Vara” pela noite a fora…
Efetuamos a matemática do amor,
Conjuntos em interseção.
Penetro teu polígono convexo,
Reviro-te o sexo, sem nexo e conexo,
Orgasmos múltiplos…
Membro desintumescido
Desejo desaflora,
“Vara” pela noite à dentro,
“Vara” pela noite a fora.
Cada milímetro do teu corpo
Hoje quero percorrer cada milímetro do teu corpo.
Deixar-te molhadinha, regar teus jardins, vales e montanhas.
Sentir o agridoce do teu orvalho íntimo.
Sentir-me íntimo…
Esquecermos que somos mortais, por segundos curtir o fugaz.
Desfrutar do côncavo e convexo dos teus suculentos seios.
Cruzar a fronteira corpórea e mental, sem freios e anseios.
Sentir-me íntimo…
Extasiar-me de prazer e no teu gozo amanhecer entre pernas e coxas entreabertas.
Para acordar e perceber que tudo é real, neste mundo virtual…
Quando Homo sapiens perdem a razão
Como é bom sentir…
A força silvícola e erótica
Que aproximam Homo sapiens,
Para uma ávida e estonteante loucura.
Não obedecer à razão,
Deixar-se abduzir-se por uma atmosfera,
Inebriante e frenética de sexo selvagem.
Entre roças-roças e vaivens…
Todos os sentidos eriçados
Sinergia, ato consumado…
Instantes, momentos de topor…
Corpos desnudos, impregnados
Entregues a luxúria e o prazer
Na despedida ficam as marcas,
Como TATUAGENS.
E o desejo de bisar…
Convida-me para o sexo,
Nos teus olhos reconheço o desejo.
Arrancas tuas vestes num lampejo,
Reveste-me com teus beijos…
Sob teu corpo de veludo,
Monte de Vênus a tatear.
Falo pulsante desnudo,
Ansioso a te esperar…
Velocidade e apetite desenfreados.
Perdemos a noção espaço-temporal,
Entramos em sincronicidade,
Contemplo teu gozo fenomenal…
By Sylvio Fernando Mattos Xavier da Silva